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Laurent Le Pajolec
Membro do Conselho EXCO A2A Polska, membro do Comitê ESG Global da Kreston

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Gerente geral e acionista de empresas de consultoria com formação em Marketing/Desenvolvimento de Negócios e Finanças, com experiência direta em diversos setores (Imobiliário, Transportes, Fintech, Legaltech, M&A, Importação-Exportação, RH, Reestruturação). Membro da diretoria da Exco Polska.

Christina Tsiarta
Serviços de consultoria em sustentabilidade, ESG e mudanças climáticas

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Christina é uma consultora experiente, especializada em ESG, sustentabilidade e mudanças climáticas. Ela tem mais de 13 anos de experiência e trabalhou com várias organizações, incluindo municípios locais, agências governamentais nacionais, as Diretorias Gerais da Comissão Europeia e o setor privado em diferentes setores. Os projetos de Christina vão desde o suporte técnico e operacional até a reforma de políticas, desenvolvimento e implementação de estratégias, due diligence e conformidade, implementação de padrões, envolvimento das partes interessadas, relatórios, avaliação de materialidade e muito mais.


Contabilidade do Capital Triplo (TCA) para sustentabilidade ambiental e desempenho corporativo

julho 13, 2023

Nossos especialistas e membros do Comitê de ESG, Laurent Le Pajolec e Christina Tsiarta, contribuíram recentemente com um artigo perspicaz na Finance Digest, esclarecendo a importância da Contabilidade de Capital Triplo, também conhecida como TCA, na reformulação do desempenho corporativo com foco na sustentabilidade ambiental. Você pode ler o artigo na íntegra aqui ou ler um resumo abaixo.

A contabilidade do capital triplo é um método que visa redefinir o desempenho corporativo por meio da incorporação de práticas ambientalmente sustentáveis. Em resposta à necessidade urgente de lidar com a emergência climática, a TCA vai além da contabilidade financeira tradicional, considerando três dimensões do capital: financeira, natural e social. Ele desafia a noção de que a lucratividade é a única medida de sucesso e enfatiza a importância do impacto de uma empresa no meio ambiente e na sociedade.

Ativos estratégicos

A TCA introduz elementos adicionais no balanço patrimonial para refletir a depreciação do capital natural e social juntamente com o capital financeiro. Ele trata as três formas de capital como ativos estratégicos que não podem ser substituídos uns pelos outros. Ao valorizar e contabilizar o capital natural e social, a TCA promove o gerenciamento responsável de ecossistemas e ambientes sociais. Essa abordagem não apenas se alinha aos princípios ambientais, sociais e de governança (ESG), mas também garante que as partes interessadas reconheçam e avaliem adequadamente o valor desses ativos.

Embora a mudança climática receba atenção significativa, a TCA reconhece que outros fatores ecológicos também devem ser considerados, como a erosão da biodiversidade, a mudança no uso da terra, o uso global da água e a introdução de novas entidades na biosfera. Além disso, a TCA reconhece vários aspectos sociais, incluindo direitos humanos, medidas anticorrupção na cadeia de suprimentos, saúde mental e bem-estar no local de trabalho e diversidade e igualdade na cultura da empresa. A TCA recomenda práticas de responsabilidade social corporativa transparentes e responsáveis.

Qual é a aparência do TCA?

Existem diferentes metodologias na estrutura da TCA, incluindo o modelo CARE (Comprehensive Accounting in Respect of Ecology) e o modelo LIFTS (Limits of Foundations Towards Sustainability). O modelo CARE enfatiza a obrigação de preservar os ativos de capital natural e humano juntamente com os ativos financeiros nos balanços patrimoniais, nas demonstrações de lucros e perdas e em outros indicadores-chave de desempenho. Ele incorpora ativos intangíveis, como habilidades, que contribuem para o valor do acionista. O modelo LIFTS se concentra em garantir a sustentabilidade das atividades de uma empresa por meio do monitoramento do desempenho integrado do capital social e ambiental, alinhando-se aos limites planetários e aos fundamentos sociais.

Como as organizações enfrentam expectativas cada vez maiores para incorporar considerações ambientais e sociais na tomada de decisões e nas divulgações financeiras, a TCA ganhou destaque. Com o desenvolvimento de padrões e estruturas relacionados à sustentabilidade, como os do International Financial Reporting Standards (IFRS) e da Taskforce on Nature-related Financial Disclosures (TFND), a integração da contabilidade do capital natural e social com a contabilidade financeira está se tornando mais predominante. A transição para um sistema TCA requer uma mudança de mentalidade e de práticas operacionais, apresentando desafios, mas também oportunidades para que as empresas aprimorem sua sustentabilidade, resiliência e valor de marca. A TCA não é apenas o futuro da contabilidade, mas também é crucial para o futuro do planeta.

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