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Inquérito CBIZ-Hofstra University CEO 2025

Janeiro 22, 2025

A CBIZ publicou recentemente o inquérito CBIZ-Hofstra University CEO 2025, que fornece um retrato essencial das perspectivas dos CEOs de empresas de média dimensão sobre o atual clima empresarial. Esta análise explora as suas prioridades e desafios para os próximos 12 meses, centrando-se em tópicos críticos como as tarifas propostas, a Lei de Redução de Impostos e Empregos (TCJA), a Lei de Redução da Inflação (IRA) e as preocupações com a força de trabalho. Descarrega a tua cópia clicando no link ou lê o resumo abaixo.

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Tarifas propostas

As potenciais implicações financeiras das tarifas propostas pesam muito nos CEOs, levando-os a tomar medidas decisivas. A maioria dos inquiridos está a explorar estratégias para minimizar os riscos, com mais de 80% a considerar a deslocalização da produção para evitar custos adicionais. A redução da força de trabalho é outra resposta provável, com três quartos dos diretores executivos a prepararem-se para esta possibilidade. Além disso, mais de 70% das empresas prevêem o adiamento dos investimentos planeados e dois terços estão a avaliar alterações nas suas cadeias de abastecimento para fazer face aos desafios relacionados com os direitos aduaneiros.

A Lei sobre a redução dos impostos e o emprego (TCJA)

As conclusões relacionadas com a lei Tax Cuts and Jobs Act ilustram o impacto desigual das reformas fiscais em todos os sectores. Enquanto 42,6% dos CEOs declararam ter beneficiado de alguma forma de disposições como a redução das taxas de imposto sobre as sociedades e a amortização de bónus, uns notáveis 39,5% não indicaram quaisquer benefícios tangíveis. Apenas uma pequena percentagem – 10,9% – registou grandes vantagens com a legislação. Esta disparidade sublinha a forma diferente como as empresas percepcionam e sentem o impacto de tais reformas, dependendo da sua dimensão, indústria e estrutura.

A Lei de Redução da Inflação (IRA)

As opiniões sobre a Lei de Redução da Inflação foram mistas. Embora 43,3% dos inquiridos tenham referido alguns benefícios, quase metade (47,7%) indicou que a legislação não teve qualquer impacto percetível na sua atividade. Quando questionados sobre a potencial extensão das provisões do IRA, 41,8% expressaram otimismo, acreditando que influenciaria positivamente as suas perspectivas financeiras. No entanto, 37,1% não previram qualquer impacto e 14,1% não tinham a certeza ou optaram por não responder.

Desafios da mão de obra

A contratação e a retenção continuam a estar na linha da frente das preocupações dos CEOs, com muitos a identificarem a estabilidade económica e os ajustamentos de remuneração como essenciais para o desenvolvimento da força de trabalho. O cenário em evolução do trabalho remoto, combinado com um maior enfoque na diversidade e inclusão, está a levar as empresas a repensar as suas estratégias de talento. A conformidade regulamentar e a adaptação às mudanças na força de trabalho complicam ainda mais o planeamento. Estes desafios realçam a importância de estratégias de longo prazo para garantir a resiliência e o crescimento num mercado de contratação competitivo.

Perspectivas económicas: Otimismo renovado

Os CEOs mostraram uma perspetiva cautelosamente otimista para o próximo ano, apesar dos desafios das tarifas, das reformas fiscais e das preocupações com a força de trabalho. O inquérito registou um ligeiro aumento dos que classificaram as suas perspectivas de negócio como “muito positivas”, subindo de 9,1% no relatório anterior para 10,2%. Além disso, a percentagem de inquiridos que colocam a sua confiança no intervalo mais elevado (8-10) aumentou para 45%, em comparação com 34,5% no inquérito anterior.

Embora as preocupações económicas continuem a ser o fator dominante que influencia a tomada de decisões, citadas por 55,1% dos inquiridos, questões como a disponibilidade de talentos e o aumento dos custos operacionais também pesam muito no planeamento. É encorajador o facto de as preocupações com o acesso ao capital e as taxas de juro parecerem estar a diminuir, o que sugere uma certa estabilização do ambiente económico.

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